domingo, janeiro 28, 2007

Profissões para as quais eu não tinha jeitinho nenhum:

Qualquer coisa relacionada com chaves.
Passando a explicar:
Diz quem me conhece que sou muito stressado com chaves de qualquer coisa, e sinceramente... é verdade!

Stresso se não souber onde estão as chaves do carro, de casa, a carteira, o telemóvel...
Eu sinceramente até compraria uma pochete, epá, mas não...

Se há coisa que eu pergunto constantemente é:
- As minhas chaves de casa?
- A chave do carro? Sou eu que tenho? Ou és tu? Epá, vê lá, se faz favor... Tens?

Passados 5 minutos, entrar dentro do carro e o diálogo passa por:
-Tens as chaves de casa? E a minha carteira? E o telemóvel?
Chegados a qualquer lado...
-Viste a minha carteira? Já me deste as chaves?
Se 25% da nossa vida é passada a dormir, sem dúvida que pelo 35% da minha passa por perguntar onde está qualquer coisa, que valha-me deus, já não faço ideia onde pus isso...

Deste modo é com um grande à vontade que não dava de maneira nenhuma para:
A) Porteiro. "Já lhe dei as chaves da sua casa?" "Já me entregou as chaves?" "Tem a certeza que já me deu as chaves? É que não as encontro..."

B) Senhor que faz duplicação das chaves: "Mas eu não lhe entreguei já as chaves?" "tem a certeza que eu fiquei com as suas chaves?" "pode confirmar se não ficou com uma chave errada?"

C) Empregado de valley (será que é assim que se diz? opá, é aquela malta que estaciona o carro dos outros... é aquele arrumador que nós além de dinheiro ainda lhe confiamos as chaves do carro...): "Mas chegou a dar-me as suas chaves?" "Por acaso não reparou se as chaves ficaram na viatura?" "Será que já lhe dei as chaves e você não se recorda?"

D) Medieval que punha cinto de castidade na mulher: "Mas ouve lá, fui eu que fiquei com a chave?" "De certeza que as deixei na torre?" "Mas como sou eu que tenho a chave?""Então mas eu não te dei a chave?"

Epá, não... era muito stressante para mim... Parecendo que não, isto desgasta um gajo...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Nova esperança para viciados em tabaco

Pois é...
Foi descoberta uma nova maneira de deixar de vez o tabaco...
Esqueça definitivamente a força de vontade e os pensos e o tabaco de menta...
Agora sim, tudo é possível através de um simples e indolor processo denominado de acidente vascular cerebral, mais conhecido por AVC.
Não deixe que o nome o assuste, são apenas palavrões técnicos, linguagem cientifica, vá lá...
Pelo que parece 19 fumadores que usufruiram deste serviço (e sobreviveram...) deixaram de fumar, sem custo nenhum...
Por isso, se quiser realmente deixar de fumar, deixe-se dessas brincadeiras para meninos como pensos e força de vontade e tenha já o seu AVC.
Pode também tentar uma pancada na cabeça no sítio certo e também resulta.
Está explicada a origem da violência doméstica.

Era apenas uma ajuda para fazer com que a parceira deixasse o maldito vício...

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Coisas estúpidas de se dizer...

Uma coisa que eu tenho reparado é que digo muita coisa estúpida, muita dela é com noção da estupidez do seu significado mas outras há que as digo pois são frases feitas e antes que o caro cibernauta comece a esboçar um sorriso, veja se não comete as mesmas falácias do que aqui este vosso amigo.

Uma delas é quando estou a falar nalgum programa de chat e já são umas duas ou três da manhã (antes que comecem a fazer juízos de valor, sobre o ser "flor de estufa", "gata borralheira" e afins, fiquem sabendo que o termo correcto é "caseiro", é claro que não é tão achincalhante como os outros, mas tem uma sonoridade porreira), continuando, e ao despedir-me de alguém em vez de dizer até amanhã, ou qualquer coisa do género, começo a interpelar a despedida com um "bem" seguido das reticências "..." sinal de que a conversa já deu o que tinha a dar e o melhor mesmo é ir partir pedra, seguido de um "vou indo" e é aqui que entra a estupidez natural.

"Vou indo", mas vou indo para onde? Estou em casa e são 3 da manhã, para onde é que eu vou? Para um bar não será concerteza, principalmente quando eles fecham às duas da manhã... Discoteca? O quê? Tive em casa até às 3 e agora é que me vai dar a gana de sair?
Este vou indo, não é ir para lugar algum... é... é... estúpido, na melhor das hipóteses...

Outra forma rídicula e natural é o famoso "Um abraço" ou os seus diminutivos "1abc" ou o não menos famoso "abraço". Este é sempre usado para amigos, conhecidos, essencialmente malta que tenha menos pudor social em usar bigode.
Eu se tivesse ao pé deles, de certeza que não lhes dava um abraço, a não ser que fosse mesmo amigo ou se tivesse a partir para a guerra e ficasse bem dar "aquele abraço", por isso, porque raio é que eu digo "um abraço", agora gosto de usar o "beijinhos" para toda a gente. Assim é uma estupidez com consiciencia dela mesmo.

Bem...
Vou indo...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Esqueci-me de um pormenor...

...famosíssimo nas novelas portugueas que coloco noutro post à vossa disposição:

Não há família, que não tenha um pai ou uma mãe que mije fora do penico...

Por esses bairros fora deste nosso Portugal, muita gente que é chamada de pai ou mãe sem razão aparente...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Novelas portuguesas

Bem, qual a melhor inspiração para uma novela?
A vida real, pois claro!

Se um extra-terrestre chegasse hoje a Portugal e de informação do nosso país só tinha aquilo a que nós temos acesso todos os dias, vulgo telenovelas, o que é que ele sabia?

Bem, em primeiro lugar que nós somos piores que os cães e que temos azar como um raio, pois se há coisa que uma boa novela portuguesa tem é um caso de incesto entre irmãos...
Relembrando, uma passagem dos Mamonas Assassinas na música Mundo Animal:

"No mundo animal, existe muita putaria
Por exemplo, os cachorros
que comem a própria mãe sua irmã e suas tias
eles ficam grudados de quatro se amando em plena luz do dia."

Ou seja, isto será um país de tontos, o que, verdade seja dita, não anda muito longe da verdade...

Segundo, Portugal é um país que sofre do flagelo dos sotaques vindos sabe-se lá de onde.
Normalmente, são famílias alfacinhas com filhos aparentemente normais tirando, claro, um deles que não se sabe porque carga de água nasceu com sotaque açoreano, madeirerense ou algarvio, quando o mais longe que ele viajou, foi numa excursão a Peniche.

E.T.: Portugal é esquisito...

sábado, janeiro 13, 2007

Os il Divo

Quando oiço estes senhores, por mais que tente não fazer a associação, só me faz lembrar os idos tempos dos filmes no canal 18...

Será que poderá ser considerada música pornográfica clássica?
Fica a questão no ar...

sábado, janeiro 06, 2007

Para os mais distraídos

aqui o Principe e o blog fizeram anos ontem.

Só para referenciar...
Fica bem referenciar.
Se não somos nós a referenciar quem referenciará por nós?
Eu por acaso, não sou muito de referências, embora siga referências de outros, sou influenciável, vá lá...
Mas para referenciar quem é bom é o referencial geodésico, que por acaso é até aqui quase meu vizinho.
Bom vizinho, este o do referencial geodésico.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Regime especial dos futebolistas

Esta foi a entrevista possível com Crisóstomo, jogador profissional do Alcatrense.

Jornalista: Crisóstomo, o que acha do fim do regime especial de futebolistas, sendo que agora os clubes pagarão 23% de IRS sobre o ordenado dos jogadores?

Crisóstomo: Er... A equipa jogou bem...

(Após algum período de confusão na cabeça do jogador e mudança do sistema neuronal, foi possível prosseguir a entrevista...)

J: Então, Crisóstomo, o que pensa?

C: O Crisóstomo acha mal... E acha mal, porque a única coisa que o Crisóstomo ganha é uma sande de fiambre e se ganharmos o jogo, temos direito à mista, com um sumo de maracujá ou ananás è escolha... Com este novo regime, o que é que eu faço? Tenho que entregar 23% da sande nas Finanças da terra? É que ainda por cima, grande parte dos jogos, são feitos ao domingo e como é sabido, o padeiro não faz pão ao domingo, o que implica alguma dureza na carcaça disponibilizada ao jogador... Ora, com isto só vou ter direito a 77% de sande? Isto para não falar do sumo, um bem líquido que ainda não sei bem como é que isso vai ser...

J: Er... E o que achou do jogo?

Prenda venenosa

Após o período natalício, pus-me a pensar nas melhores e piores prendas que já recebi...

Nas melhores, tenho a apontar quando me ofereceram a minha viola de caixa, o Niko (aqueles carros com telecomando à distância), a espada do He-man que os meus pais se arrependeram grandemente de ter comprado aquilo ao fim dos primeiros trinta segundos em que eu instalei as pilhas naquela gatemanha... E certamente outras que não foram menos importantes, na sua devida altura, mas a que eu não consigo aceder no meu disco rígido...

É claro que tinha as prendas da praxe... o pijama de flanela e as meias... e essas claro que não podem ser consideradas más prendas.

Após alguma profundidade de análise, posso assegurar que a pior prendas que eu recebia era o dinheiro. Se por um lado era bom, pois ficava logo todo contente a pensar onde ia gastar aquilo, vinham logo as vozes da consciência, mais conhecidas por pais, a dizer que eu devia de por aquilo numa conta para que, mais tarde, pudesse comprar um carro e uma casa, isto quando eu ainda não tinha nem uma idade aceitável para conduzir triciclos...

Era como se me dessem a noz e me retirassem os dentes... Tanto plano que eu tinha para comprar um Mortal Kombat para a Master System e agora tinha que começar a poupar para o carro... Bolas!

E todos os anos, era a mesma coisa...
Dinheiro!!!! AH! AH! Vou comprar um leitor de cassetes PORTÁTIL da Sony!!
E lá vinha a voz da Consciência: "Podias por esse dinheiro na conta para depois poderes comprar um carro ou uma casa..." Bolas!

Poupei durante vários anos, mas houve algo que o dinheiro que eu recebia no Natal não conseguia acompanhar... a inflacção... Bolas!